Inaugurado em 17 de dezembro de 2020, o Museu de Arte Sacra e Diversidade Religiosa da Estância Turística de Olímpia representa mais do que a adição de um novo equipamento cultural ao interior paulista. Ele se constitui como uma instituição pioneira, que redefine deliberadamente o escopo tradicional de um "museu de arte sacra" no Brasil.
Sua missão dual é preservar o patrimônio artístico e, simultaneamente, promover ativamente um diálogo sobre a diversidade religiosa materializa uma declaração cultural significativa e oportuna em uma nação caracterizada por sua pluralidade de crenças. A proposta do museu, portanto, transcende a mera exibição de artefatos devocionais para se tornar um espaço de reflexão, aprendizado e tolerância.
Arquitetura:
O Palacete Giosué Tonanni é um edifício datado de 1910, um período que marca o apogeu do ciclo do café em Olímpia e em grande parte do estado de São Paulo. Como tal, a edificação é um artefato arquitetônico que testemunha a prosperidade e o desenvolvimento social da cidade no início do século XX.
Sua importância foi oficialmente reconhecida com o seu tombamento como patrimônio histórico municipal, o que garantiu sua proteção legal e sublinhou seu valor como um bem cultural coletivo. Anteriormente ocupava o palacete: o Museu de História e Folclore "Maria Olímpia. Este museu, de grande importância para a identidade local, foi transferido para um novo prédio histórico anexo ao Recinto de Exposições e Praça de Atividades Folclóricas `Professor José Sant'anna'
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Fachada do Palacete Giosué Tonanni |
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Cruz da Fundação |
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Exposição "Crenças Asiáticas" |
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Vista na parte mais alta do sobrado |
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Dona Ilda Rosa e Alice Sofia (mãe e filha do autor) |
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