sexta-feira, 20 de junho de 2025

Mapa de Votuporanga Atualizado - 2025

O mapa apresenta um detalhamento da área urbana de Votuporanga, com destaque para a distribuição de diferentes tipos de uso do solo e infraestruturas.

     Fonte: Prefeitura de Votuporanga - junho de 2025

quarta-feira, 18 de junho de 2025

A Estrada de Ferro D. Pedro II - 1879 - Destaque para a Região Noroeste Paulista

A Estrada de Ferro D. Pedro II foi a primeira grande ferrovia do Brasil, inaugurada em 1858. Ela foi um marco fundamental para o desenvolvimento econômico e social do Império Brasileiro.

Sua construção começou no Rio de Janeiro (então capital do Império), na estação que viria a ser a Estação Central do Brasil. A ferrovia se expandiu progressivamente para o interior, conectando o Rio de Janeiro às ricas regiões produtoras de café em Minas Gerais e, posteriormente, com acesso a São Paulo.

Ela foi crucial para o escoamento da produção cafeeira para o porto do Rio de Janeiro, impulsionando a economia do país e facilitando o transporte de pessoas e mercadorias. Após a Proclamação da República (1889), a Estrada de Ferro D. Pedro II foi nacionalizada e seu nome foi alterado para Estrada de Ferro Central do Brasil, tornando-se uma das mais importantes ferrovias do país durante o século XX.

    Fonte: Planta geral da estrada de ferro D. Pedro II [Cartográfico] : e das outras estradas de ferro 
    das        provincias do Rio de Janeiro, S.Paulo e Minas Gerais do Imperio do Brasil

Carta Geral do Estado de São Paulo - 1915

A "Carta Geral do Estado de São Paulo - 1915" é um mapa histórico do estado de São Paulo, publicado pela Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo. Este mapa detalha diversos aspectos da época, como a produção de café, agricultura, comércio, instrução pública, colonização e indústria. Ele serve como um registro valioso da paisagem e do desenvolvimento do estado no início do século XX.

O mapa apresenta informações sobre a produção de café nos municípios do estado de 1911 a 1912, além de um quadro estatístico do período. Abrange aspectos da agricultura, comércio, instrução pública, colonização e indústria.

A carta permite uma análise espacial da paisagem industrial, especialmente no que diz respeito à indústria algodoeira da época. O mapa pode ser encontrado em acervos de instituições como a Fundação Biblioteca Nacional e o Museu Paulista da USP Fundação Biblioteca Nacional e Museu Paulista da USP. 

O Cartógrafo por Trás da Obra - João Pedro Cardoso (1871-1957) foi uma figura central na cartografia brasileira do início do século XX. Sua formação como engenheiro e sua visão multidisciplinar foram fundamentais para a criação de mapas tão completos como o de 1915. Ele não era apenas um desenhista de mapas, mas um pesquisador que se dedicava a coletar e organizar uma vasta gama de informações. Sua expertise e meticulosidade garantiram a precisão e a riqueza de detalhes que caracterizam essa carta.

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Revolução Constitucionalista

Mapa do estado de São Paulo, apresentando a situação aproximada das forças combatentes durante a Revolução Constitucionalista, agosto/setembro de 1932. Tipografia do Diário da Manhã, Recife, 1932. 

    Arquivo Nacional. Fundo Góes Monteiro. BR_RJANRIO_ SA_0_MAP_003

Mapa da Província de São Paulo

A "Carta da Província de São Paulo", organizada e gravada por Claudio Lomellino de Carvalho e publicada pelos Editores - Proprietários Laemmert & Cia. no Rio de Janeiro em 1887, é um documento cartográfico de grande relevância histórica e geográfica, oferecendo uma visão detalhada da Província de São Paulo no final do Império brasileiro.

O mapa apresenta as divisões político-administrativas da Província de São Paulo da época. Uma característica notável é a representação, a oeste, de "terrenos desconhecidos habitados pelos índios". Isso reflete a compreensão e o estágio de conhecimento geográfico do território brasileiro no final do século XIX, com áreas ainda não totalmente exploradas e mapeadas.

A publicação em 1887 posiciona o mapa em um momento crucial da história do Brasil, pouco antes de eventos transformadores como a Lei Áurea (1888) e a Proclamação da República (1889). Ele ilustra a infraestrutura da província, especialmente a vital rede ferroviária que sustentava a expansão da economia cafeeira.

Editores:

Claudio Lomellino de Carvalho: Foi um cartógrafo e engenheiro de destaque no Brasil imperial. Além desta "Carta da Província de São Paulo", ele também foi responsável por outras produções cartográficas importantes, como um mapa da "Provincia de S. Paulo" de 1879 e teve participação na organização do renomado "Atlas do Império do Brazil" de 1882, em colaboração com figuras como o Barão Homem de Mello. Sua expertise garantia a precisão e a qualidade das informações geográficas.

Laemmert & Cia.: Fundada por irmãos alemães, a Laemmert & Cia. foi uma das mais proeminentes casas editoras e livreiras do Brasil no século XIX, com sede no Rio de Janeiro. Reconhecida pela alta qualidade de suas publicações, a empresa editava desde o famoso "Almanak Laemmert" até diversos mapas históricos de cidades e estados brasileiros. A chancela da Laemmert conferia grande autoridade e credibilidade ao mapa.

    Fonte: Arquivo Nacional. Fundo Ministério da Viação e Obras Públicas.                           

Mapa do Brasil - 1940

Item cartográfico de grande importância histórica e geográfica: um Mapa do Brasil, uma edição comemorativa do Quinto Recenseamento Geral do Brasil, datada de setembro de 1940, e organizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através do seu Serviço de Geografia e Estatística Fisiográfica, em novembro de 1940.

Este mapa é valioso por várias razões:

  • Contexto Histórico: Representa o Brasil em 1940, um período de grandes transformações. O Quinto Recenseamento Geral (o Censo de 1940) foi fundamental para entender a demografia, economia e distribuição populacional do país antes da plena industrialização e do êxodo rural massivo que ocorreriam nas décadas seguintes.
  • Produção Oficial: Sendo organizado pelo IBGE, a instituição oficial de estatística e geografia do Brasil, o mapa possui um alto grau de confiabilidade e precisão para a época. O "Serviço de Geografia e Estatística Fisiográfica" indica que ele provavelmente apresentava não apenas divisões políticas, mas também aspectos físicos do território.
  • Edição Comemorativa: O fato de ser uma "edição comemorativa" sugere que este não era um mapa comum, mas um documento especial, possivelmente com maior detalhamento ou uma apresentação diferenciada, projetado para marcar um evento significativo como o Censo.
  • Recurso de Pesquisa: Para historiadores, geógrafos, demógrafos e urbanistas, este mapa seria uma fonte primária riquíssima para analisar:
    • As divisões político-administrativas da época.
    • A distribuição da população e centros urbanos.
    • A infraestrutura de transporte (estradas, ferrovias, hidrovias) existente em 1940.
    • Aspectos fisiográficos e geográficos representados pelo IBGE na época.
      Fonte: Arquivo Nacional. Fundo Academia Brasileira de Letras. BR_RJANRIO_DS_0_MAP_0031

São Paulo e estados vizinhos - 1912

Mapa da viação férrea de São Paulo e partes dos estados vizinhos, 1912.

Esse documento é de grande valor histórico, especialmente para estudos sobre a expansão ferroviária no Brasil, a economia cafeeira e o desenvolvimento regional do início do século XX.

Em 1912, o estado de São Paulo era o epicentro da produção de café no Brasil, e a malha ferroviária era essencial para o escoamento da produção para os portos. As ferrovias não apenas conectavam as fazendas às cidades e aos portos, mas também impulsionavam o crescimento de novos povoados e a industrialização. Os "partes dos estados vizinhos" provavelmente incluiriam trechos de ferrovias que se estendiam para Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná, evidenciando a interconexão econômica da época.

    Fonte: Arquivo Nacional. Fundo Academia Brasileira de Letras. BR_RJANRIO_DS_0_MAP_26


DADOS TÉCNICOS:

TÍTULO ORIGINAL: "MAPPA DA VIAÇÃO FERREA DE SÃO PAULO E PARTES DOS ESTADOS VIZINHOS."

=>ORGANISADO E DESENHADO NO ESCRIPTORIO TECHNICO DA COMMISSÃO DOS PROLONGAMENTOS E DESENVOLVIMENTO DA ESTRADA DE FERRO SOROCABANA PELO ENGENHEIRO R. HEYSE.

=>PRESIDENTE DO ESTADO MANOEL DE ALBUQUERQUE LINS - SECRETARIO DA AGRICULTURA ANTONIO DE PÁDUA SALLES

=>ENGENHEIRO CHEFE J. HUET DE BACELLAR - CHEFE DO ESCRIPTORIO TECHNICO R. HEYSE

ASSUNTO:

VIAÇÃO FERREA DE SÃO PAULO;
ESTADOS VIZINHOS;
COMMISSÃO DOS PROLONGAMENTOS E DESENVOLVIMENTO DA ESTRADA DE FERRO SOROCABANA;
ENGENHEIRO R. HEYSE;
PRESIDENTE DO ESTADO MANOEL DE ALBUQUERQUE LINS;
SECRETARIO DA AGRICULTURA ANTONIO DE PÁDUA SALLES;
ENGENHEIRO CHEFE J. HUET DE BACELLAR;
CHEFE DO ESCRIPTORIO TECHNICO R. HEYSE;
E. F. SOROCABANA;
MORRO;
PLANTA;
ALTITUDE;
ESTAÇÕES.

Roteiro da FEB na Campanha da Itália - 1945

O roteiro da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Itália, desde o desembarque em Nápoles até a conquista de Monte Castelo, é um importante capítulo da história militar brasileira. A FEB participou ativamente da campanha na Itália, enfrentando as forças alemãs nos Apeninos e contribuindo para a vitória dos aliados.

Roteiro e Principais Batalhas da FEB em 1945

Após um período de aclimatação e combates iniciais em 1944, a FEB, que estava subordinada ao V Exército Americano, teve sua "prova de fogo" e alcançou suas maiores vitórias em 1945.

Início de 1945: Ofensiva na Linha Gótica

  • Batalha de Monte Castelo (21 de fevereiro de 1945): Considerada a mais emblemática vitória da FEB. Após várias tentativas frustradas em 1944, a montanha estratégica de Monte Castelo, fortificada pelos alemães na Linha Gótica, foi finalmente conquistada pelos pracinhas brasileiros em uma ofensiva conjunta com tropas americanas. Essa vitória foi crucial para romper parte da defesa alemã.

Ofensiva da Primavera de 1945 (Operação Encore / Operação Grapeshot)

Com a chegada da primavera, os Aliados lançaram uma ofensiva massiva para desmantelar de vez as forças do Eixo na Itália. A FEB teve um papel fundamental nessa fase, avançando em direção ao Vale do Pó.

  • Batalha de Montese (14 a 17 de abril de 1945): Foi uma das batalhas mais sangrentas e intensas enfrentadas pela FEB. Montese era um ponto estratégico, e sua captura abriu caminho para o avanço aliado. Os brasileiros lutaram bravamente, conquistando a cidade após dias de combate feroz e sofrendo muitas baixas. A vitória em Montese demonstrou a capacidade e o valor dos soldados brasileiros.
  • Conquista de Zocca (20 de abril de 1945): Após Montese, a FEB continuou seu avanço, libertando Zocca e outras localidades, mantendo a pressão sobre as forças alemãs em retirada.
  • Batalha de Collecchio (26 a 27 de abril de 1945): Nesta batalha, a FEB encurralou e obrigou à rendição a 148ª Divisão de Infantaria alemã, um feito notável que demonstrou a eficiência e a capacidade de combate da tropa brasileira. A rendição de uma divisão inimiga inteira foi um marco importante na campanha.
  • Batalha de Fornovo di Taro (28 de abril de 1945): Praticamente na sequência de Collecchio, a FEB interceptou e derrotou uma coluna alemã e italiana fascista em Fornovo di Taro, capturando um grande número de prisioneiros e material bélico. Essa ação selou o destino de grande parte das forças alemãs na região.

Avanço Final e Encontro com os Franceses

  • Chegada a Turim e Susa (início de maio de 1945): Em sua arrancada final, a FEB continuou avançando rapidamente. Em 2 de maio de 1945, os brasileiros alcançaram a cidade de Susa, na fronteira franco-italiana, onde fizeram junção com as tropas francesas.
          Fonte: Arquivo Nacional. Fundo Ministério da Justiça e Negócios Interiores.                                           BR_RJANRIO_4T_0_MAP_1

Mapa Rodoviário do Estado de São Paulo - 2025

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    Fonte: DER - Departamento de Estradas de Rodagem